Crítica | Vingadores: Guerra Infinita

Antes de começarmos vale ressaltar que esta crítica NÃO CONTÉM SPOILERS

Chegou aos cinemas hoje (26) um dos filmes mais esperados do ano. 'Vingadores: Guerra Infinita'. Marvel como sempre nos apresenta um show de efeitos especiais e cenas de tirar o fôlego e dessa vez estava em jogo a cabeça de personagens que amamos tanto neste universo. O filme conta com aproximadamente duas horas e quarenta de duração, mas foi algo muito bem trabalhado e maleável. O filme te da momentos com intensa ação e diversos acontecimentos múltiplos, mas também você conta com momentos de absorção de tamanha informação. Tratando de diversas cenas acontecendo em locais diferente e simultaneamente o filme aplica bem o papel do divisor de águas e isso não faz com que você se perca. 
No filme vemos a saga de Thanos (Josh Brolin) em busca das joias do infinito e chegamos a um momento que o próprio manda suas forças para a Terra. Para enfrentá-lo os Vingadores se unem aos Guardiões da Galáxia e partem na missão de impedir Thanos e ao mesmo tempo enfrentam conflitos internos no grupo. 
Fui para os cinemas sem criar nenhuma expectativa. O filme está com uma tremenda hype e toda sua divulgação fenomenal, mas lutei para não me deixar levar como aconteceu com o fiasco 'Guerra Civil'. Contudo, neste filme é possível ver que a Marvel após Pantera Negra está com uma outra pegada para seus heróis. Explorando intensamente suas emoções e cenas de batalhas de lhe fazer não picar o filme ainda consegue adicionar um humor muito bem adequado em momentos, de forma que não se torna algo forçado (como em Thor Ragnarok), mas realmente dão uma quebrada na constante tensão do filme. 
Vale ressaltar que Guerra Infinita é basicamente o filme de Thanos, onde vemos bastante de seus atos tanto no presente como no passado, mas isso não entrega somente a história a ser contada por ele. A distribuição dos atos entre os personagens foi algo muito bem construído, de forma que cada um em parte teve seu momento como protagonista. Outro ponto positivo do filme são as atuações que não deixam a desejar e a envolvente trilha sonora que trouxe mesmo para o clímax mais sombrio a essência de cada personagem e  nos faz sentir cada segundo das cenas.
Os irmãos Russo garantiram que Guerra Infinita seria um filme independente, sem um final que dependesse de uma sequência, mas isso não foi cumprido. O filme nos entrega um final instigante e agonizante e nos fará pensar por dias acerca do que está por vir no desfecho dessa história. Certamente Guerra Infinita é um divisor de água sobre o que a Marvel construiu ao longo de seus 10 anos e o que ainda está por vir no universo cinematográfico.



Por Leonardo Alves

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