Resenha | Batman - A Piada Mortal

Título: Batman - A Piada Mortal
Autor: Alan Moore e Brian Bolland
Editora: Panini Comics
Páginas: 86
Gênero: HQ
Ano: 2009
Adicione: Skoob
Onde comprar: Amazon | Loja Panini

Sinopse: Um dia ruim. É apenas isso que separa um homem são da loucura. Pelo menos segundo o Coringa, um dos maiores e mais conhecidos - se não o maior e mais conhecido - vilão do mundo dos quadrinhos. E ele quer provar o seu ponto de vista enlouquecendo ninguém menos que o principal aliado de seu maior inimigo: o Comissário Gordon. Cabe ao Cavaleiro das Trevas impedir.
O genial roteirista Alan Moore (Watchmen, V de Vingança) e o artista Brian Bolland (Camelot 3000) mergulharam na mente do Palhaço Psicótico e presentearam os fãs da nona arte com uma das melhores histórias já escritas sobre a origem do Coringa, analisando de forma definitiva sua relação com o Cavaleiro das Trevas e Gotham.
Brian Bolland é o astro da edição. Além de escrever o posfácio e nos presentear com uma aventura de oito páginas e esboços, o artista britânico fez questão de recolorir toda a história - que antes tinha cores de John Higgins - trazendo uma nova dimensão à obra e recriando completamente a atmosfera da HQ. Esta edição de luxo traz a íntegra de Batman: A Piada Mortal e ainda republica, como extra, a primeira história do Coringa.


A Piada Mortal é uma das HQs mais envolventes que já li, todo seu enredo é muito bem construído, de forma que o pavor e sarcasmo de Coringa estão a cada página, criando uma atmosfera envolvente e muito sombria ao mesmo tempo. Em uma edição de luxo da editora Panini Comics, a história fica ainda mais incrível.

Nesta trama veremos os pontos dos dois lados da moeda sendo explorados, desde a origem do Coringa e sua insanidade a cada passo, ao mesmo tempo Batman em uma reflexão sobre a jornada contra o mesmo, que em algum momento isso terá um fim, mas será hoje? amanhã? quem vai matar quem? Essas são perguntas que pairam sobre o homem morcego e isso não deixá-lo em paz principalmente após a saída de Coringa da prisão, diretamente para um crime ainda mais atroz.

Em uma narrativa curta porém marcante, a loucura de Coringa vai muito além do que qualquer filme já interpretou do vilão. O mesmo garante que basta um dia para que uma pessoa se torne louca e tudo é mais uma piada, porém está é a mais mortal de todas. 

As artes de Bolland são sem iguais, desde flashbacks a momentos atuais seu traço é um ponto muito positivo para a trama, que colore nosso vilão da melhor forma. 

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