Crítica | Duna

 



Chega nesta quinta (21/10) um dos filmes mais aguardados para esse ano, o remake de Duna.

Baseado nos livros de Frank Herbert o longa é um remake de um clássico de 1984.

Tive o prazer de assistir o longa, é muito surpreendente! Ao contrário de muita gente, eu fui de cara limpa, não sabia absolutamente NADA sobre o filme, nem sobre a história em si. Não li livro, não vi trailer. No mais, só sabia quem o estrelava, Zendaya e Timothée. O que talvez tenha sido uma das melhores decisões que tomei na minha vida. 

Bem, no primeiro longa de uma série de mais alguns filmes (assim espero!!) Conhecemos Arrakis, um planeta também conhecido como Duna, local que é a única fonte de uma especiaria rara usada para estender a vida humana, chegar à velocidade da luz. (Qualquer semelhança com um certo país que vivemos é mera coincidência mesmo!) Assim como, conhecemos um pouco de seu povo e também de quem o explora. 

Logo após somos apresentados a Paul Atreides (Timothée Chalamet), um jovem em sua fase de descoberta. E é ali que a história começa, quando seu pai líder de uma de uma importante família do universo, o duque Leto Atreides (Oscar Isaac) é convidado a administrar Arraki. 

Nessa transição de todas as formas, Paul luta contra tudo que estava acostumado na busca de entender quem é e o que está destinado. Ao lado de sua mãe,Lady Jessica (Rebecca Ferguson), que também é uma Bene Gesserit – ordem religiosa de mulheres bruxas que são chaves para a manutenção do sistema político do universo, ele tenta não só explorar o novo mundo em que agora reside como também recuperar o que lhe foi tirado. O que ele não esperava era que em meio a isso seu sonho poderia ser tão real.

Um universo que você logo vai falar “Nossa mas lembra muito Star Wars!” Parou por aí, Duna lembra sim! Mas é uma vaga lembrança que em alguns minutos sai do seu pensamento e cria seu próprio caminho.

O diretor Denis Villeneuve foi assertivo em preferir nesse primeiro momento somente nos apresentar a história, querer que conhecêssemos os personagens, sua trajetória sem nenhuma pressa ou até mesmo cortes. Com a mesclagem de cenas de ação, tensão e até mesmo o silêncio que acaba te prendendo mesmo assim. O longa com seus mais 2hrs de duração te faz não ver a hora passar, prende seus olhos na tela e pasmem!! Te faz querer mais rs

As atuações são algo à parte, é impossível não se encantar com o Timothée a cada quadro que ele aparece. A evolução dele é algo notável. Além disso, temos grandes rostos conhecidos que te fazem “grudar” mais a cara na tela. Como Stellan Skarsgård como o Barão Vladimir Harkonnen, que de forma bem caricata nos apresenta o vilão da trama de forma bem significativa e marcante, Josh Brolin como Gurney Halleck, mentor de Paul que nos mostra que ele pode ser muito além de Thanos e nos faz se apegar a ele facilmente.


Não sei nem como elogiar Jason Mamoa, sou suspeita por minha paixão incubada por ele, mas como é bom ver

o ator em papéis que o permitem colocar a si mesmo no personagem. E claro, não vou deixar de falar de Oscar

Isaac como o Duque Leto. É gostoso demais matar a saudade dele após Star Wars. 

Duna pra mim é hoje um dos melhores filmes de 2021 recomendo muito a todos e vou panfletar ele o máximo de vezes que conseguir!

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