Crítica | Morbius


Chega hoje nos cinemas brasileiros, MORBIUS. Sim, o vampirão da Marvel está entre nós, pelos olhos da Sony Pictures.

Com mais pontos negativos do que positivos, o longa tem potencial de seguir pelo caminhos certos.

Nesta história de origem, acompanhamos Dr. Michael Morbius, um jovem super dotado com uma condição sanguínea rara; que cresceu estudando a cura para sua doença e a de Milo, seu melhor amigo.

Durante sua pesquisa, Michael cria um sangue artificial que lhe rendeu o Nobel, mas não era o que desejava... Sua pesquisa continuou e ela consistia em combinar DNA humano com o de morcegos vampiro.

Obviamente que ao testar em si, algo sai errado, e aí você precisa ver para entender!

Precisamos dizer que Jared Leto está muito bem em Morbius, mas isso não surpreende, já que ele sempre se supera em seus papeis. O que surpreende na verdade é a péssima montagem que o filme entrega, juntamente com a fraca motivação de seu vilão. As cena iniciais são confusas, e os que desconhecem o background do anti-herói podem ficar perdidos.

Contudo, os efeitos e as cenas de ação que abusam da câmera lenta tornam a produção interessante. A descoberta de seus sentidos, aos olhos do Doutor seria boa e um diferencial se não ficasse tão forçada, acredito eu, e esse é um olhar de espectador, se tais sentidos fluíssem ao longo da narrativa ficaria mais orgânico, para com um personagem que acabou de nascer e as descobertas seriam feitas juntamente com o público. Tal qual o Homem-Aranha com seu sentido aranha.

O tom sombrio é um diferencial e uma vertente pouco explorada nos filmes da Marvel que conhecemos e isso é um dos pontos mais positivos de Morbius.

As pontas soltas, a menção à Venom, e as cenas pós créditos só comprovam que independente dos nossos achismos e vontades, o vampirão veio pra ficar e eu não duvidaria que em breve o vejamos transitar pelos filmes do miranha da vida… E perceba, nem estou falando do miranha do Tom Holland.

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