Paper Girls já está entre nós, e a mistura retrô com viagem no tempo, aliada à debates super atuais e necessários, tornam o show não somente envolvente como incrivelmente necessário.
A série que adapta com maestria os quadrinhos de Brian K. Vaughan tem a liberdade de criar personagens que só tornam tudo ainda mais imersivo.
Dúvidas em dar o play? Então vem comigo!
- Adaptação literária: Obvio que esse é o primeiro motivo, com 30 quadrinhos publicados, aqui no Brasil pela Devir.
- Memória afetiva: Vaughan explicou que a ideia surgiu pois quando era jovem, percebeu que muitos dos jornaleiros estavam sendo trocados por jornaleiras, e pensou que seria interessante contar uma história focada nisso!
- Não é para crianças: O show é estrelado por crianças, mas não é direcionado à crianças; a trama chega a ser claustrofóbica e torcemos por elas desde o momento zero;
- Envolvente: A Construção da história faz com que o espectador sinta-se parte da trama, e queira devorar um episódio atrás do outro para fazer as descobertas junto com as personagens;
- Personagens: Por falar em personagens, o elenco é impecável. As jovens atrizes fazem jus a escolha de elenco e transbordam a energia caótica de suas personagens;
- Representatividade: Sim, a história não é uma ode aos anos 80, até porque os anos 80 não foram bons para os LGBTS. [qualquer coisa que fale além disso será spoiler];
- Temas importantes: Veremos os personagens lidando com sexualidade, amadurecimento, preconceito, e a mortalidade;
- Viagem no tempo: Paper Girls se utiliza da viagem no tempo como pano de fundo para promover o amadurecimento dos personagens. Ao longo dos episódios elas aprendem mais sobre o mundo e sobre elas mesmas;
No mais, tudo que desejo agora é mais de Paper Girls, e mais dessas meninas que já ganharam nossos corações tamanha força e sensibilidade. Estávamos [eu pelo menos] carentes de histórias assim. E sinto que existe muito mais a se mostrar deste universo que só começou.
Partiu assistir os 8 episódios de Paper Girls no Prime Video!
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