Crítica | Euphoria



Euphoria chega para mostrar que jovens tem muito mais a nos ensinar, que suas vidas também são cheias de altos e baixos, com dramas reais e que as atitudes de quem os cria, reflete e muito no que eles se tornarão.

Repleta de críticas acerca de seu apelo e sua falta de pudor, Drogas, Álcool...Só serviu para camuflar o quão chocante a realidade que a série retrata.

A produção com episódios contou a história de um grupo de jovens, estudantes de ensino médio de uma mesma escola. A narração fica por conta de Rue (Zendaya) que a cada episódio nos apresenta um personagem e seu drama pessoal, lincando ao longo do episódio o mesmo aos eventos.

A apresentação narrada recapitula todo o passado que vai desde a infância até os dias atuais mostrando em que cada um se "tornou", bem no estilo os meios justificam os fins.

A série se aprofunda no que hoje é o retrato da geração atual, como a juventude se sente tão excluída e perdida, necessitando a todo tempo encontrar um mecanismo de escape, mesmo que este o afete de alguma forma.

Euphoria é de longe uma das produções atuais que merece sua atenção. Se não pelos temas abordados com tamanha propriedade; pela qualidade de roteiro, fotografia, edição, trilha sonora.

Todo o elenco merece respeito e crédito, mas Zendaya se consolidou nesse papel e mostrou que pode fazer tudo, simplesmente udo que lhe for demandado.

Euphoria termina com uma lição incrível e necessária à todos os Pais e filhos do mundo: "Por mais que os pais precisem dar atenção aos seus filhos, a ironia da vida é que não dá para controlar quem eles serão".

Nos resta aguardar a 2ª temporada prevista para 2020 com mais dramas e descobertas.

Euphoria está disponível completa na HBO GO. 



Por Juliana Brito

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