Crítica | Daybreak - 1ª temporada

Divulgação Netflix

Daybreak estreou HOJE na Netflix e ela é definitivamente aquela série que você nem sabia que precisava mas agora, não fica sem. Se tornou -com certeza- um dos meus shows favoritos e já te conto porquê. Antes preciso te falar, o que é Daybreak.

Daybreak é baseada em uma HQ, onde o protagonista curte muito o apocalipse, tipo a melhor coisa da sua vida. Mas a HQ homônima, só serviu realmente de base, para o enredo e personagens, pois o que os criadores imaginaram quando receberam a história foi: "Não parece o Ferris Bueler no apocalipse?" e booom! Criaram a série que é uma pegada dos dois universos em um só (Com direito a Matthew Broderick no elenco). Tem drama, (bem complexos até, afinal são adolescentes sem adultos em um mundo pós apocalíptico) comédia, ação, romance... tudo na medida certa e para todos os gostos.

Quando assistimos a série temos a sensação de que TODAS as séries adolescentes da plataforma que vieram anteriormente, foram uma espécie de experimento para que essa existisse. Ela é um conjunto de todos os elementos que agradam o público. 

Um apocalipse aconteceu no Mundo, e Josh Wheller e seus colegas de escola foram os únicos sobreviventes de Glendale, onde os adultos viraram uma espécie de Zumbi que repete em looping o último pensamento que tinha antes da transformação, isso por si só já é hilário; E se não fosse suficiente, a todo tempo o protagonista quebra a 4ª parede e se conecta com o expectador a fim de nos inserir na trama.

Josh é novato na escola e não se encaixou em nenhum grupo, tendo como única companhia Sam, a menina super popular -rainha do baile- por quem se apaixonou e por quem está em busca, desde que o apocalipse começou. Já se passaram mais de 6 meses de procura e de regras que ele mesmo criou para sobrevier... Até que precisa quebrar uma delas, nesse momento tudo parece mudar.

Repleto de referências que vão desde Mad Max, passando por The Walking dead, os fantasmas se divertem, Karatê kid e até mesmo Os Hansons, que farão -certamente- você gargalhar ou se surpreender tamanha perspicácia de suas colocações.

Os personagens são extremamente assertivos e se complementam, a ponto de lamentarmos sua ausência em determinadas cenas. Josh, Wesley, Eli, Angelica, A Bruxa são fundamentais e incríveis juntos, e a química do grupo em cena é notória em cada diálogo, sendo perceptível a paixão e a entrega nesse trabalho. Matthew Broderick é o diretor Burr e o personagem dispensa palavras, principalmente por ser ele, um easter egg vivo no show.


Divulgação Netflix


Daybreak aborda temas complexos de maneira tão simples que a reflexão vem quase que por osmose. Dramas adolescentes estão cada vez mais em alta, mas a forma com que são colocados, fazem toda a diferença. Afinal, estes jovens estão a todo tempo se descobrindo e tentando encontrar seu lugar no mundo... E no meio do apocalipse, sem adultos, só existe a força da amizade.

Uma série que fala sobre descobertas, amizade, conexões, amor, família e toca de alguma forma quem assiste; merece sua atenção. Assim é Daybreak, aquela que ao primeiro olhar parece feita na mesma forma de tantos outros shows, mas quando você confere, sente que é única e a melhor escolha. 

Daybreak já está disponível na Netflix

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